Radar Brasileiro


October 4, 2025

Upgrade aterramento urgente para reduzir risco e multas

Uma intervenção de upgrade aterramento bem projetada é uma medida estratégica que alia segurança de pessoas e equipamentos, conformidade com a legislação e redução de risco operacional para empreendimentos comerciais, industriais e prediais. Além de reduzir a resistência de aterramento, um upgrade resolve problemas reais como disparos indevidos de proteção, corrosão acelerada de eletrodos, diferenças de potencial perigosas (step/touch), rejeição em vistorias técnicas e exigências de órgãos como o CREA e o Corpo de Bombeiros. A seguir, um guia técnico completo e prático — baseado em conceitos consagrados e nas exigências das normas NBR 5410 e NBR 5419 — para diagnosticar, projetar, executar e manter um sistema de aterramento moderno e confiável.

Antes de cada seção principal há uma breve transição técnica para contextualizar o conteúdo que se segue e conectá‑lo aos benefícios práticos e requisitos normativos.

Para iniciar, avalie quais falhas o sistema atual apresenta: alta resistência de terra, corrosão, falhas de equipotencialização, histórico de queimas de equipamentos ou problemas com proteção diferencial. Esse diagnóstico orienta a solução mais econômica e durável.

Diagnóstico inicial e levantamento técnico

Um upgrade eficaz começa por um diagnóstico detalhado: sem dados confiáveis sobre as condições de solo, configuração existente e correntes de falta prospectivas, qualquer intervenção pode ser subdimensionada ou ineficiente. O levantamento técnico garante justificativa técnica para investimento e documenta obrigações perante CREA com emissão de ART.

Levantamento documental e histórico

Reúna plantas as‑built da instalação elétrica, projetos originais do sistema de aterramento, relatórios de inspeção anteriores e certificados de manutenção. Verifique registros de eventos elétricos, históricos de disparos de proteção, danos por corrosão e reclamações dos usuários. Esses dados permitem identificar padrões e priorizar ações — por exemplo, pontos de entrada de serviços, transformadores, quadros principais e áreas críticas (sala de geradores, CPD, subestações).

Inspeção visual e mapeamento in loco

Faça inspeção física para identificar eletrodos existentes, conexões visivelmente corroídas, eletrodutos danificados, sinais de aquecimento e aterramentos temporários. Marque as posições no terreno e registre profundidades e tipos de eletrodos (haste, placa, malha). A inspeção detecta má qualidade de conexões (ex.: uso de terminais inadequados), corrosão galvânica ou ligações irregulares entre sistemas elétricos e o SPDA.

Medições preliminares e instrumentação

Executar ensaios de resistividade do solo e medidas de resistência de aterramento é indispensável:

  • Medição de resistividade do solo (método de Wenner): define o perfil elétrico do solo e orienta escolha de eletrodos e materiais de backfill;
  • Medião de resistência de aterramento por método de queda de potencial (fall‑of‑potential): quantifica a resistência do arranjo existente e indica a necessidade de instalação de eletrodos suplementares;
  • Medições com alicate registrador (clamp‑on) para continuidade e correntes de fuga em condutores de proteção;
  • Teste de impedância de loop e verificação da atuação de dispositivos de proteção (IΔn) para avaliar compatibilidade entre aterramento e seletividade.

Registre condições sazonais de umidade que possam influenciar medições; quando necessário, execute ensaios em diferentes épocas (seca/úmido) para projeto robusto.

Análise de falhas e avaliação de risco

Com resistividade e resistência de aterramento medidas, estime a corrente de falta prospectiva (IFS) à terra utilizando dados do sistema de distribuição e equipamentos (transformadores, geradores). Essa corrente e seus tempos de atuação determinam se o sistema de aterramento atual assegura que os dispositivos de proteção atuem dentro dos limites exigidos pela NBR 5410. Avalie ainda riscos de step/touch e impactos na continuidade operacional de cargas sensíveis.

Fundamentos físicos do aterramento e normas aplicáveis

Compreender o comportamento do potencial elétrico no solo e as exigências normativas é pré‑requisito para soluções confiáveis. A definição de metas de resistência e medidas de proteção devem ser tratadas como função da corrente de falta e das exigências de segurança humana e de equipamentos.

Princípios elétricos básicos

O objetivo do aterramento é criar um caminho de baixa impedância para correntes de falta, limitar potenciais perigosos e equipotencializar estruturas. A resistividade do solo (ρ, em Ω·m) é a variável física dominante; solos arenosos e rochosos têm resistividade elevada, enquanto solos argilosos e úmidos apresentam valores baixos. A dissipação de corrente depende de geometria do eletrodo, profundidade, rigidez dielétrica do solo e tratamentos de backfill.

Step e touch potential e seus efeitos

Diferenças de potencial entre pontos próximos no solo podem provocar choques mesmo sem contato direto com a falha. O controle dessas diferenças é feito por design da malha de aterramento, barreiras isolantes, caminhos de equipotencialização e proteção por dispositivos que limitam tempo e magnitude da corrente de falta. Projetos devem visar reduzir potenciais perigosos para níveis aceitáveis conforme critérios de segurança humana definidos nas normas técnicas.

Normas e responsabilidades profissionais

As intervenções devem observar as prescrições da NBR 5410 (instalações elétricas de baixa tensão) quanto a condutores de proteção e instalações de aterramento, e da NBR 5419 quando houver interface com SPDA. Além disso, a execução e laudos devem ser assinados por profissional habilitado no CREA com emissão de ART. Outros documentos regulatórios internos ou setoriais (normas concessionárias, Corpo de Bombeiros para setores com risco de incêndio) também podem exigir comprovação de conformidade.

Tipos de sistemas de aterramento e implicações para upgrade

Identificar o esquema de aterramento do sistema elétrico (TT, TN‑S, TN‑C‑S, IT) é essencial porque cada topologia impõe requisitos distintos de proteção, separação de condutores e procedimentos de upgrade.

Topologias e características

  • TT: a terra do consumidor é independente da terra do sistema da concessionária; requer alta confiabilidade do aterramento local e dispositivos diferenciais de proteção bem calibrados;
  • TN‑S: condutor neutro e condutor de proteção são separados; facilita a continuidade de proteção e facilita medidas de equipotencialização;
  • TN‑C‑S (PEN): combinação de neutro e terra no condutor PEN em parte da instalação; atenção a pontos de derivação e à necessidade de conversão para TN‑S em upgrades para evitar riscos de perda de condutor PEN;
  • IT: neutro isolado ou impedanceado; requer monitoramento e procedimentos diferentes para manutenções.

Retrofit de sistemas antigos (por exemplo, de TN‑C para TN‑S) normalmente inclui substituição de condutores, redistribuição de quadros e reforço do aterramento para garantir a continuidade de proteção. A solução deve priorizar segurança, minimização de downtime e conformidade normativa.

Implicações práticas do tipo de sistema

Em sistemas TN, o aterramento de neutro na origem é crítico. Em TN‑C‑S, a ociosidade ou interrupção do condutor PEN pode gerar tensões perigosas em carcaças e equipamentos. Um upgrade deve considerar separar condutores, instalar barramentos de equipotencial e reforçar a resistência de terra para que, sob falta fase‑terra, dispositivos de proteção atuem adequadamente.

Projeto do sistema de aterramento para upgrade

O projeto deve transformar o diagnóstico em solução técnica quantificada: definição do tipo de eletrodo, quantidade e espaçamento, malha ou sistema de hastes, escolhas de materiais, e comprovantes de que a operação atende limites de segurança e requisitos de atuação de proteção.

Metodologia de dimensionamento

Proceda em passos:

  • Calcular a corrente de falta à terra mais severa (IFS) e o tempo de atuação do dispositivo de proteção;
  • Determinar a impedância máxima do aterramento que permita queda de tensão suficiente para disparo do dispositivo dentro do tempo requerido;
  • Escolher configuração de eletrodos (malha, hastes paralelas, placas) compatível com resistividade do solo;
  • Verificar step/touch potentials para áreas de circulação humana e espaços técnicos;
  • Documentar e revisar com responsável técnico e, quando aplicável, com concessionária.

Fórmulas e aproximações práticas

Para hastes verticais longas (comprimento L e diâmetro d), uma aproximação clássica para a resistência de uma haste isolada em solo homogêneo é:

R ≈ (ρ / (2πL)) · (ln(8L/d) - 1)

Onde ρ é a resistividade do solo (Ω·m). Quando múltiplas hastes são usadas e estão suficientemente espaçadas, a resistência equivalente pode ser aproximada por R_total ≈ R_single / N, não linear se interações significativas ocorrerem. Para malhas, cálculos e softwares especializados (ou tabelas técnicas) são recomendados. Estes são instrumentos para estimar configuração necessária para atingir a resistência alvo.

Critério de resistência alvo

Não existe um único número aplicável a todos os projetos. A NBR 5410 prioriza a segurança da proteção e a operação de dispositivos; por extensão, o objetivo do projeto deve ser garantir atuação da proteção. Entretanto, praticamos metas comuns:

  • Edificações comerciais e residenciais: metas práticas entre 1 Ω (sistemas críticos) e 10 Ω, dependendo da corrente de falta disponível;
  • Instalações críticas (centro de dados, subestações, hospitais): 1–2 Ω ou inferior;
  • SPDA e sistemas de proteção contra descargas atmosféricas: requisitos mais rigorosos de NBR 5419 quanto à equipotencialização e conexão à malha de terra.

O projeto deve justificar o valor escolhido com base na IFS e no tempo de atuação dos dispositivos.

Exemplos de arranjos e técnicas de melhoria

  • Adicionar hastes de cobre revestidas ou cobre‑galvanizadas com espaçamento de 3–10 m dependendo do solo e interconectar com cabo de cobre dimensionado;
  • Instalar malha superficial de arame/cinta para reduzir potenciais de superfície em áreas de circulação;
  • Backfill com material condutor (amina, bentonita ou mistura técnica) em poços de haste para reduzir resistência local de contato;
  • Uso de placas enterradas em solos de alta resistividade quando hastes longas não são possíveis;
  • Combinação de malha e hastes em anéis perimetrais para proteção de subestações.

Materiais, conexões e proteção contra corrosão

A longevidade do sistema depende tanto do projeto como da qualidade dos materiais e das conexões. Corrosão e ligações inadequadas são causas comuns de falha ao longo do tempo.

Escolha de materiais

Materiais comuns e suas qualidades:

  • Hastes cobre‑bonded: boa resistência à corrosão, disponibilidade e desempenho consistente;
  • Placas de cobre: usadas quando se requer grande superfície de contato; boas para solos com alta resistividade;
  • Cintas e cabos de cobre eletrolítico: utilizado para interligações com baixa resistência e boa soldabilidade exothermica;
  • Aço galvanizado: menos caro, mas sujeito a corrosão; só recomendado com proteção adequada ou quando o projeto compensar sua vida útil;
  • Conectores e terminais: preferir materiais compatíveis para evitar corrosão galvânica; conexões de cobre em cobre ou conectores bimetálicos projetados para aquele uso.

Técnicas de conexão e garantias de continuidade

Solda exothermica (por exemplo, Cadweld) é prática consolidada para conexões permanentes de baixa resistência e alta confiabilidade. Abraçadeiras mecânicas de alta qualidade são aceitáveis desde que compatíveis com os condutores e protegidas contra infiltração e vibração. Todas as conexões devem ser testadas após execução e registradas em relatório de comissionamento.

Proteção anticorrosiva e métodos de backfill

Medidas incluem uso de:

  • Backfill condutor técnico (bentonita ativa ou misturas com carvão) para reduzir a resistividade local e proteger contra variações de umidade;
  • Revestimentos de proteção e isolation sleeves para condutores expostos;
  • Proteção catódica apenas em casos excepcionais e com análise técnica (padrão NÃO comum para aterramentos);
  • Inspeções periódicas planejadas (visual e medições) para detectar início de corrosão.

Integração com SPDA, aterramento de equipamentos sensíveis e coordenação de proteção

A sincronização entre aterramento da instalação e do SPDA é crítica: incompatibilidades elevam risco de equipotencializações mal feitas e danos por overvoltage. A coordenação com proteções elétricas garante que correntes de falta sejam limitadas mecanicamente e temporariamente.

Conexão entre SPDA e sistema de aterramento

Segundo NBR 5419, o aterramento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas deve ser conectado à malha de aterramento global da edificação para evitar diferenças de potencial perigosas. No entanto, a implementação exige cuidados para não introduzir bucles de corrente ou transferir correntes de descarga para estruturas sensíveis sem proteção adicional.

Proteção de equipamentos sensíveis

Para CPDs, painéis eletrônicos e instrumentação, é recomendado implementar malhas de terra dedicadas com baixa impedância e, quando necessário, aterramento funcional específico aliado a transformadores isoladores, condicionadores de energia e filtros. A separação física e o uso de barramentos de aterramento separados, conectados à malha principal por meio de pontos definidos e baixas impedâncias, garantem compatibilidade entre proteção e segurança.

Coordenação entre aterramento e dispositivos de proteção

Calcule a impedância de aterramento que garanta queda de tensão suficiente para provocar o disparo do dispositivo de proteção (fusíveis, disjuntores) dentro do tempo exigido. Use curva tempo‑corrente do dispositivo e IFS para verificação. Ajustes em sensibilidade de dispositivos diferenciais (IΔn) podem ser necessários, mas não substituem um aterramento adequado.

Medição, ensaios e comissionamento

Comissionamento técnico formal é prova documental de conformidade. Ensaios devem ser realizados por equipe habilitada, registrados e armazenados para auditorias e manutenção.

Ensaios essenciais

  • Resistividade do solo (método de Wenner): campo e relatório com plotagem do perfil;
  • Medição de resistência de terra por queda de potencial (3‑pontos) para cada arranjo significativo;
  • Medições de continuidade do condutor de proteção, resistência de contato de conexões e presença de correntes parasitas;
  • Teste de loop e verificação de atuação de dispositivos de proteção sob injeção controlada (para confirmar tempos de atuação);
  • Testes específicos para malhas de CPD e aterramento funcional, incluindo confecção de relatório técnico com evidências e anexo de medições.

Critérios de aceitação e relatório final

Os critérios de aceitação devem estar claramente definidos no escopo: resistência máxima admissível, limites de step/touch, continuidade e qualidade das conexões. O relatório final deve conter: desenhos atualizados (as‑built), mapas de localização de eletrodos, valores de resistividade, medições pós‑obra, certificados dos materiais, ART e recomendações de manutenção. Esse pacote é exigência típica em vistorias do CREA empresa de engenharia elétrica e de órgãos de segurança.

Programa de manutenção e periodicidade de ensaios

Inspeções visuais anuais e medições de resistência a cada 2–5 anos (ou conforme histórico de variação) são práticas comuns. Instalações críticas exigem inspeção mais frequente e monitoramento online quando justificável (sensores de descontinuidade ou aumentos progressivos de resistência).

Estudo de caso prático: exemplo de upgrade em edificação comercial

Entender um caso ilustrativo ajuda a traduzir teoria em ação. Considere uma edificação comercial com histórico de disparos indevidos e resistência de aterramento medida em 25 Ω; resistividade local média de 200 Ω·m.

Diagnóstico inicial

Medições: ρ = 200 Ω·m; resistência do aterramento existente R = 25 Ω; corrente de falta estimada IFS = 250 A (transformador de entrada 200 kVA). O tempo de atuação do disjuntor de proteção principal é de 0,5 s. Objetivo: garantir atuação do dispositivo e reduzir riscos de step/touch em áreas externas.

Soluções propostas

  • Instalação de 10 hastes de 3 m de comprimento, cobre‑bonded, espaçadas 6 m em paralelo interligadas por cinta de 50 mm² Cu;
  • Implementação de uma malha superficial em área de circulação com interligação ao anel perimetral;
  • Backfill em poços de haste com bentonita para reduzir resistência local;
  • Substituição de conexões por solda exothermica e instalação de registros de acesso para inspeção;
  • Medições pós‑execução e relatório técnico, com emissão de ART.

Resultados esperados e benefícios

Com esse arranjo, espera‑se reduzir a resistência para a faixa 2–5 Ω (dependendo da interação entre hastes e solo real), suficiente para garantir atuação do disjuntor diante da IFS estimada, reduzir step/touch e eliminar disparos intempestivos. Benefícios práticos: redução de downtime, menor risco de incêndio, conformidade com exigências regulatórias e melhor proteção para equipamentos sensíveis.

Custos, cronograma e justificativa econômica do upgrade

Um projeto de upgrade aterramento deve ser avaliado não só pelo CAPEX mas pelo risco mitigado e custos evitados (multas, substituição de equipamentos, perda de produção). A decisão técnica deve vir acompanhada de análise de payback e de requisitos documentais para licenciamento.

Elementos que impactam custo

  • Geoquímica do solo: solos de alta resistividade demandam técnicas mais dispendiosas (placas, backfill técnico);
  • Complexidade de interconexão com SPDA e infraestrutura existente;
  • Acesso e logística de execução (áreas urbanas com restrição de escavação elevam custos);
  • Qualidade dos materiais e técnicas de conexão (solda exothermica vs. abraçadeiras);
  • Ensaios e documentação técnica exigida pelo CREA e outros órgãos.

Cronograma típico

Etapas e prazos orientativos:

  • Visita técnica e levantamentos: 1–2 semanas;
  • Ensaios de resistividade e elaboração do projeto executivo: 1–3 semanas;
  • Aprovações internas, ART e compras de materiais: 2–4 semanas;
  • Execução da obra (dependendo do porte): 1 dia a 4 semanas;
  • Comissionamento, medições e entrega de documentação: 1 semana.

Resumo técnico e próximos passos práticos para contratação

Em resumo, um upgrade aterramento bem‑executado exige diagnóstico preciso, projeto vinculado à corrente de falta e normas, uso de materiais e conexões de qualidade, integração com SPDA e proteção elétrica, além de documentação assinada por profissional habilitado. O resultado se traduz em redução de risco, conformidade regulatória e continuidade operacional.

Próximos passos práticos para contratação e execução:

  • Solicitar proposta a empresa de engenharia elétrica credenciada com comprovação de experiência em projetos de aterramento e SPDA (peça portfólio e referências);
  • Exigir escopo com: visita técnica, ensaios de resistividade ( Wenner), projeto executivo, plano de execução, lista de materiais e cronograma detalhado;
  • Confirmar que o responsável técnico é registrado no CREA e que a proposta contempla emissão de ART, laudo final e desenhos as‑built;
  • Verificar metodologia de conexão (preferir solda exothermica para pontos críticos), tipos de material (cobre‑bonded para hastes, cinta de cobre para interligações) e uso de backfill específico quando aplicável;
  • Estabelecer critérios de aceitação: valores de resistência alvo, relatórios de medições pós‑obra e cronograma de manutenção preventiva (inspeção visual anual e medição periódica conforme criticidade);
  • Agendar execução em janela que minimize impacto operacional e prever testes de comissionamento com presença do responsável técnico e do gestor predial;
  • Guardar toda a documentação técnica em pasta de manutenção e apresentação a órgãos fiscalizadores (laudo, ART, notas fiscais dos materiais).

Executar um upgrade de aterramento não é apenas reduzir um número (Ω) — é assegurar que, sob a pior contingência, pessoas, bens e operações estarão protegidos. A combinação de diagnóstico rigoroso, projeto fundamentado em NBR 5410 e NBR 5419, execução com materiais de qualidade e documentação técnica é a garantia de resultado e conformidade exigida por CREA e demais fiscalizações.